quarta-feira, 24 de novembro de 2010

esperanças

a loucura é um mal passageiro, espero.

a imaginação? é preciso que seja.

o amor? passageiro.

nós? passageiros.

passageiros de um trem. de repente, nos damos conta de que estamos nesse trem, e que a próxima parada é a gente quem decide. nesse trem, conhecemos gente demais, paisagens demais. só algumas ficam. e, para ficar, o tempo não importa: e sim o tanto de significado que coube nesse pequeno tempo de convívio.

as que ficam? essas não. não são meros passageiros do trem: são passageiros de meu coração.

e o tempo? ah, o tempo...

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