quarta-feira, 24 de novembro de 2010

esperanças

a loucura é um mal passageiro, espero.

a imaginação? é preciso que seja.

o amor? passageiro.

nós? passageiros.

passageiros de um trem. de repente, nos damos conta de que estamos nesse trem, e que a próxima parada é a gente quem decide. nesse trem, conhecemos gente demais, paisagens demais. só algumas ficam. e, para ficar, o tempo não importa: e sim o tanto de significado que coube nesse pequeno tempo de convívio.

as que ficam? essas não. não são meros passageiros do trem: são passageiros de meu coração.

e o tempo? ah, o tempo...

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2 comentários:

  1. Gente! Apesar de já saber desse seu talento brilhante, ainda me surpreendo com a beleza e magia das suas palavras. A tici estava aqui e li ''esperanças'' pra ela, omitindo, claro, sua querida autora. Ela ficou emocionadíssima! Depois que eu falei da autoria...nem se fala. Esses pequenos pedaços de eternidade são essenciais, são a força motriz! Adorei,adoramos

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  2. nossa, Luiza, muito bom, sério mesmo.

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