quarta-feira, 3 de agosto de 2016

luz

Miríade de noites mal dormidas, as últimas luas não têm permitido tempo.
As mesmas luas torturam e afagam. Drenam nossa força, preenchem-nos de adagas, uma espécie menos biológica de dispneia-dor-ventilatório-dependente constante; e nos abraçam, cobrem-nos de flores e restauram o calor de nossos pés na neve.

Não me bastam as luas. O sol é preciso.

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